sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Para entender a irracionalidade dos mercados

Este é o mote para uma pesquisa de fôlego. Pesquisar até remontar às origens do problema é um obstáculo a qualquer tipo de empreitada acadêmica, mas essa vale por si mesma. Será interessante perceber como a contradição original do Capitalismo (K) vem se transformando ao longo das últimas décadas. A política e a economia voltaram a se misturar, a formar um monolito. Mais interessante será desvelar a própria irracionalidade daquilo que se pretendeu ser racional.
Antes de prosseguir, uma consideração sobre o espaço público da Internet. Não é possível controlar quem acessa os sites, nem o que os internautas fazem com os conteúdos e, sobretudo, muito menos o que podem fazer aqueles que se acham ofendidos. É o problema da  publicidade extrema em conflito com o direito à privacidade. Mas o caso, mesmo, é de direitos autorais, da apropriação indevida da propriedade intelectual alheia. É por isso que retirei da web os meus apontamentos sobre direito e filosofia para reservá-los para outra mídia, mais controlável.
Sucedeu o seguinte: fiz diversos desenvolvimentos sobre o modo de produção no K e nunca publiquei nada por considerar que eram incipientes e sem foco. Agora, no entanto, vejo que podem ter aproveitamento e até render alguma coisa mais interessante. O que falta é tempo para colocar tudo em ordem e fazer uma revisão. A idéia é simples, mas original. Quando tudo mais falha, o melhor é se debruçar sobre as experiências bem sucedidas. Trata-se de uma analogia e uma extrapolação. Quando um sistema entra em declínio é próprio de seu funcionamento procurar um novo ponto de equilíbrio, mas sem colocar o sistema em risco. O que me ocorreu, e daí não vou avançar mais, é que agora o K ficou sem ponto de referência interno e somente fora do sistema poderá encontrar o equilíbrio.
A continuação fica para 2011.

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